|
ESCOLA
ESTADUAL
ACADÊMICO
LAURO
AUGUSTO
DE
BARROS
|
Planejamento
Anual
|
Disciplina:
Matemática ANO:
8º
“b” Ensino: F II
|
Professora:
Ana
Cláudia
Souto
dos
Santos
|
CONCEPÇÃO
DE
ÁREA:
O
Ensino
da
Matemática
Por que
se estuda Matemática Além do
fato dela permitir o exercício de algumas ações práticas do
cidadão e a compreensão de alguns fenômenos relativos à
sociedade, a Matemática fornece uma poderosa ferramenta simbólica
que serve de suporte ao pensamento humano, explicitando intensidades,
relações entre grandezas e relações lógicas sendo, por este
motivo e por excelência, a linguagem da ciência. Além disto, o ato
de estudar Matemática desenvolve o raciocínio do estudante e isto
permite que ele seja capaz de compreender com mais facilidade os
conceitos de outros ramos do conhecimento humano e as inter-relações
entre estes conceitos.
O mundo
está em constante mudança, dado o grande e rápido desenvolvimento
da tecnologia. Para acompanhar esta rápida mudança, foi necessário
estudar e pesquisar como deveria ser o ensino de Matemática no
ensino fundamental.
Nas
últimas décadas, muitos pesquisadores da Psicologia Cognitiva se
dedicaram a estudar e pesquisar como as crianças e os jovens
aprendem, como transferem a aprendizagem para resolver
situações-problema, como constroem conceitos, qual é a maturidade
cognitiva necessária para se apropriar, com significado de
determinado conceito.
Aproveitando
tais pesquisas e estudos, educadores matemáticos de todo o mundo
começaram a se reunir em grupos e em congressos internacionais para
discutir como usar esses avanços da Psicologia Cognitiva. Iniciou-se
então um grande movimento internacional para melhorar a aprendizagem
e o ensino da Matemática, surgindo a Educação Matemática – área
do conhecimento já consolidada, que vem contribuindo muito, por
meios de estudos e pesquisas, para mudar o ensino da Matemática.
A alfabetização
matemática, exigida para todo cidadão do terceiro milênio, não se
restringe a números e cálculos. Tão importante quanto os números
é a geometria, que permite compreender: o espaço, sua ocupação e
medida, trabalhando com as formas espaciais ou tridimensionais, as
superfícies, suas formas, regularidades e medidas.
Atualmente, igual importância tem a estatística, que cuida da
coleta e organização de dados numéricos em tabelas e gráficos
para facilitar a comunicação. Da mesma forma, a probabilidade, que
trata das previsões e das chances de algo ocorrer.
Por outro lado, medir
usando adequadamente instrumentos de medida é uma atividade diária
de qualquer cidadão em casa ou no exercício de uma profissão.
Finalmente,
a álgebra nos ajuda nas generalizações, nas abstrações, na
comunicação de idéias e fenômenos por meio da linguagem
matemática e na resolução de problemas em que a aritmética é
insuficiente.
Objetivos
Gerais
do
Ensino
de
Matemática
para
o
4º
ciclos
As
finalidades
do
ensino
de
Matemática
visando
à
construção
da
cidadania
indicam
como
objetivos
do
ensino
fundamental
levar
o
aluno
a
:
identificar
os
conhecimentos
matemáticos
como
meios
para
compreender
e
transformar
o
mundo
à
sua
volta
e
perceber
o
caráter
de
jogo
intelectual,
característico
da
Matemática,
como
aspecto
que
estimula
o
interesse,
a
curiosidade,
o
espírito
de
investigação
e
o
desenvolvimento
da
capacidade
para
resolver
problemas;
fazer
observações
sistemáticas
de
aspectos
qualitativos
e
quantitativos
da
realidade,
estabelecendo
inter-relações
entre
eles,
utilizando
o
conhecimento
matemático
(
aritmético,
geométrico,
métrico,
algébrico,
estatístico,
combinatório,
probabilístico
);
resolver
situações-problema,
sabendo
validar
estratégias
e
resultados,
desenvolvendo
formas
de
raciocínio
e
processos,
como
intuição,
dedução,
analogia,
estimativa,
e
utilizando
conceitos
e
procedimentos
matemáticos,
bem
como
instrumentos
tecnológicos
disponíveis;
integrar
os
vários
eixos
temáticos
da
Matemática
(
números
e
operações,
geometria,
grandezas
e
medidas,
raciocínio
combinatório,
estatística
e
probabilidade
)
entre
si
e
com
outras
áreas
do
conhecimento;
comunicar-se
de
modo
matemático,
argumentando,
escrevendo
e
representando
de
várias
maneiras
(
com
números,
tabelas,
gráficos,
diagramas,
etc.
)
as
idéias
matemáticas;
interagir
com
seus
pares
de
forma
cooperativa,
trabalhando
coletivamente
na
busca
de
soluções
para
problemas
propostos,
identificando
aspectos
consensuais
ou
não
na
discussão
de
um
assunto,
respeitando
o
modo
de
pensar
dos
colegas
e
aprendendo
com
eles.
Objetivos
Específicos
do
Ensino
de
Matemática
para
o
4º
ciclos
Neste
ciclo,
o
ensino
de
Matemática
deve
procurar
desenvolver
:
o
pensamento
numérico,
ampliando
e
construindo
novos
significados
para
os
números
e
as
operações;
resolvendo
situações-problema
que
envolvam
os
vários
tipos
de
números
e
operações;
identificando
e
utilizando
diferentes
representações
para
esses
números;
utilizando
vários
procedimentos
de
cálculo
mental,
estimativas,
arredondamentos
e
algoritmos;
o
pensamento
algébrico,
procurando
generalizar
propriedades
das
operações
aritméticas;
traduzindo
situações-problema
na
linguagem
matemática
que
relacionem
duas
variáveis
dependentes;
interpretando
expressões
algébricas,
igualdades,
desigualdades
e
resolvendo
equações,
inequações
e
sistemas;
o
pensamento
geométrico,
trabalhando
primeiro
as
figuras
espaciais
ou
tridimensionais,
depois
as
figuras
planas
ou
bidimensionais
e,
em
seguida,
os
contornos
de
figuras
planas
ou
unidimensionais;
classificando
essas
figuras,
observando
semelhanças
e
diferenças
entre
elas;
construindo
representações
planas
das
figuras
espaciais
sob
diferentes
pontos
de
vista;
compondo,
decompondo,
ampliando
e
reduzindo
figuras
geométricas
planas;
localizando
pontos
no
plano
cartesiano;
verificando
o
que
varia
e
o
que
não
varia
em
uma
transformação
geométrica
levando
aos
conceitos
de
congruência
e
semelhança;
trabalhando
inicialmente
de
modo
experimental
(
geometria
experimental
)
para,
pouco
a
pouco,
apresentando
pequenas
demonstrações
(
geometria
dedutiva
);
o
raciocínio
proporcional,
observando
a
variação
entre
grandezas
e
estabelecendo
relações
entre
elas;
resolvendo
situações-problema
que
envolvam
proporcionalidade;
representando
a
variação
entre
duas
grandezas
em
um
plano
cartesiano
e
identificando
se
elas
são
direta
ou
inversamente
proporcionais
ou
se
não
são
proporcionais;
o
raciocínio
combinatório,
analisando
quais
e
quantas
são
as
possibilidades
de
algo
acorrer
e
resolvendo
situações-problema
que
envolvam
a
idéia
de
possibilidades;
o
raciocínio
estatístico
e
probabilístico,
coletando,
organizando
e
analisando
informações;
elaborando
tabelas,
construindo
e
interpretando
gráficos;
desenvolvendo
a
idéia
de
chance
e
de
sua
medida
(
probabilidade
)
;
resolvendo
situações-problema
que
envolvem
dados
estatísticos
e
conceito
de
probabilidade;
as
conexões
e
integração
dos
conceitos
matemáticos
estudados
em
eixo
temático
(
números
e
operações,
geometria,
grandezas
e
medidas,
raciocínio
combinatório,
estatística
e
probabilidade)
e
investigar
sua
presença
em
outras
áreas
do
conhecimento;
a
comunicação
das
idéias
matemáticas
de
diferentes
formas:
oral,
escrita,
por
tabelas,
diagramas,
gráficos,
etc.
MATEMÁTICA
9º
ano
1º
Bimestre
|
Objetivos
Específicos
|
*Conteúdos
|
Ampliar
o
estudo
das
potências.
Aprofundar
o
uso
da
potência
de
base
10,
fazendo
uso
da
notação
científica
e
ordem
de
grandeza.
Compreender
e
saber
utilizar
cálculos
envolvendo
potências
com
expoente
racional.
Saber
transformar
radical
em
potência.
Entender
como
simplificar
radicais.
Ampliar
o
estudo
de
equações
do
1º
grau
por
meio
da
resolução
de
problemas.
Resolver
equação
do
2º
grau
simples
fazendo
uso
da
fatoração.
Compreender
o
aspecto
conceitual
da
fórmula.
|
expoente
inteiro.
potências
de
base
real
e
expoente
inteiro.
potências.
Racionalização
de
denominadores.
Forma
geral.
Coeficientes.
|
2º
Bimestre
|
Objetivos
Específicos
|
*Conteúdos
|
Aplicar
o
teorema
Pitágoras
no
cotidiano
|
Sistemas
de
equações
do
2º
grau.
Aplicações
da
equação
do
2º
grau.
Relações
entre
coeficientes
e
raízes
de
uma
equação
do
2º
grau.
Sistemas
com
equações
do
2º
grau.
Segmentos
proporcionais
Semelhança.
Introdução.
Figuras
semelhantes
e
figuras
congruentes.
Coeficiente
de
proporcionalidade
em
figuras
semelhantes.
Triângulos
semelhantes.
Propriedade
fundamental
da
semelhança
de
triângulos.
Casos
de
semelhança
de
triângulos.
Teorema
de
Tales.
|
3º
Bimestre
|
Objetivos
Específicos
|
*Conteúdos
|
Perceber
a
aplicação
da
trigonometria.
Compreender
o
que
é
tangente,
seno
e
cosseno.
Resolver
situações-problema
envolvendo
seno,
cosseno
e
tangente.
|
Relações
métricas
nos
triângulos
retângulos.
Introdução
à
Trigonometria.
|
4º
Bimestre
|
Objetivos
Específicos
|
*Conteúdos
|
6.
Perceber
através
de
uma
situação-problema
a
importância
do
cálculo
de
área.
Aprofundar
o
conhecimento
sobre
perímetro,
acrescentando
o
comprimento
da
circunferência
e
de
um
setor
circular.
Aprofundar
o
estudo
sobre
cálculo
de
áreas.
Resolver
situações-problema
envolvendo
perímetro,
área
e
volume.
|
6.Perímetros,
áreas
e
volumes.
por
um
paralelogramo.
por
um
trapézio.
por
um
losango.
por
um
polígono
regular.
|
*
Podendo
sofrer
auterações
de
acordo
com
as
necessidades
e
melhoria
no
ensino-aprendizagem.
Referências
Bibliográficas:
DANTE,
Luiz Roberto. Tudo é Matemática. São Paulo, Ática, 2002.
BRASIL/MEC.
Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática - Terceiro e Quarto
Ciclos do Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
ISOLANI,
Clélia M. Martins; MIRANDA, Djair T. Lima; ANZZOLIN, Vera L.
Andrade; MELÃO, Walderez Soares. Matemática do Ensino Fundamental.
Curitiba, Módulo Editora, 2002.
ANDRINI,
Álvaro; VASCONCELOS, Maria José. Novo Praticando Matemática.
Planejamento Anual, Editora do Brasil.
LIMA,
Elon Lages. Meu Professor de Matemática.
Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).
COLEÇÃO,
Tópicos de História da Matemática. Vários autores. São Paulo,
Atual Editora.
REVISTA,
Professor de Matemática (RPM). Rio de Janeiro, Sociedade Brasileira
de Matemática (SBM).
REVISTA,
Educação Matemática. Sociedade Brasileira de Educação
Matemática (SBEM). EVARISTO, Jaime; PERDIGÃO, Eduardo. Introdução
à Álgebra Abstrata. Maceió, Edufal, 2002.