quinta-feira, 9 de abril de 2015

Cuide bem da natureza

Cuide bem da natureza

Hoje acordei cedo, contemplei mais uma vez a natureza.
A chuva fina chegava de mansinho.
O encanto e aroma matinal traziam um ar de reflexão.
Enquanto isso, o meio ambiente pedia socorro.
Era o homem construindo e destruindo a sua casa.
Poluição, fome e desperdício deixam o mundo frágil e degradado.
Dias mais quentes aquecem o “planeta água”.
Tenha um instante com a paz e a harmonia.
Reflita e preserve para uma consciência coletiva.
Ainda há tempo, cuide bem da natureza.
Gleidson Melo





Tempestade

Natureza
O anúncio veio através de um céu escuro,
Denso, pesado que parecia sufocar.
Os animais procuraram abrigo.
Os pássaros em especial,
Ficaram desorientados.
Aos poucos a escuridão cedeu lugar
À brancura de um céu opaco,
Embaçado, ameaçador.
E a tempestade veio...
Sinistra, perigosa.
A chuva caiu, em princípio, como garoa:
Cautelosa, calma, quase tímida.
Mas depois ganhou volume,
Engrossou, fortaleceu-se,
Ficou furiosa.
Freneticamente foi caindo sobre tudo,
Batendo de encontro aos vidros
Das janelas, portas e telhados.
Aliou-se ao vento forte,
Fustigando as plantas.
Quebrou os ramos mais vulneráveis,
Arrancou as folhas mais frágeis,
Desfigurou as árvores,
Despetalou as flores,
Coloriu o chão.
Então, satisfeita com o resultado,
Rejubilou-se, muito feliz
E perdeu a ferocidade.
Foi acalmando-se.
Ensaiou parar.
Continuou em forma de chuvisco,
Tornou-se intermitente...
Para... Continua...
Continua...
Para...
As nuvens densas, pesadas, abrem-se
E um Sol acanhado, deixa os raios
Espiarem por uma nesga
De céu azul puro, claro,
Transparente.
Na ramagem dos ciprestes eretos, imponentes,
A chuva, seguida do Sol, pendurou
Gotículas, quais pingentes
De cristal translúcido,
Irisados de luz.
 
Ilse Maria Paulino GomesCanelinha, SC








Amazônia

Magno Oliveira
As aves não mais voam Os peixes não mais nadam Os pássaros não mais cantam As pessoas não mais se amam. Tudo isso por culpa do homem e a sua maldade Tudo por culpa do homem e a sua falta de caridade. As nossas matas desmatadas As nossas florestas devastadas Nossos animais em extinção Nosso medo da poluição. A Amazônia é nossa devemos protege lá A Amazônia é nossa devemos ama lá. Viva o verde, viva a Amazônia, Viva os índios, viva a alegria.


Leia mais: http://www.mensagenscomamor.com/poemas-e-poesias/poemas_meio_ambiente.htm#ixzz3WqyYy8wK







Maymissionaria respondeu 
 a  natureza me encanta a natureza que eu  irei me  apaixonar
a natureza é bela como flor e como a abelha que esta a voar
os animais me encanta a borboleta  que vai voando neste imenso lugar 
os pássaros  que vão  voando ao destino sem luar e encontra sua bela ao voar


os lindos leões  que vão a procura  das suas lindas leoas que  estão ao ar
os lindos cachorro que  estão  a brinca  com lindas donas que estão ao olhar
os peixinhos que  estão a  nadar  em  busca  de  algo  pra  brincar
os turbarões que esta a procurar  um grande peixe pra devorar  





 Nada se compara
Ao aroma da flor
Ao frescor da brisa
A natureza é amor

Nada se compara
A beleza dos animais
Você ainda não viu nada 
A natureza é muito mais

A natureza é bela 
E deve ser amada
Ela nos protege 
E merece ser preservada 






 Da minha janela vejo passar as borboletas
Que voam para o jardim à procura de violetas.
E eu assisto ao espetáculo da minha janela.
Sol, borboletas, flores, mais uma primavera.
As borboletas coloridas trazendo sua beleza
O campo, o jardim, perfeita natureza!
E eu contemplo tudo em oração
Pois é do ano a mais bela estação!
Do jardim, eu sinto o perfume
E da minha janela, o costume
De apreciar a paisagem.
As borboletas que passam agora
E o vento que sopra lá fora
Assobiando de passagem.
 
Valdemi Cavalcante TeixeiraSão Paulo, SP







Velhas Árvores

Olha estas velhas árvores, mais belas 
Do que as árvores novas, mais amigas: 
Tanto mais belas quanto mais antigas, 
Vencedoras da idade e das procelas... 

O homem, a fera, e o inseto, à sombra delas 
Vivem, livres de fomes e fadigas; 
E em seus galhos abrigam-se as cantigas 
E os amores das aves tagarelas. 

Não choremos, amigo, a mocidade! 
Envelheçamos rindo! envelheçamos 
Como as árvores fortes envelhecem: 

Na glória da alegria e da bondade, 
Agasalhando os pássaros nos ramos, 
Dando sombra e consolo aos que padecem! 

Olavo Bilac, in "Poesias" 







Não haveria tristeza

Benedito Gomes Rodrigues
Hoje vendo o mesmo rio Dá-me aquele desgosto O que fizeram com ele? Pergunto já indisposto Arrasaram suas margens Restando só o capim Encheram-no de lixo E de esgoto até o fim É ambição e ignorância Desrespeito com a Criação Fizeram o que quiseram Sem prestar bem atenção Mas ainda resta tempo De rever o então feito Reviver o nosso rio Tornando-o como perfeito Só basta ter a vontade Alguma determinação Sair do velho reclame E partir para a ação.


Leia mais: http://www.mensagenscomamor.com/poemas-e-poesias/poemas_meio_ambiente.htm#ixzz3WqyMIsCM



A lágrima da primavera

Surgiu no céu, o explendor das nuvens
Potentes fontes de água em abundância
Que, ora cairá, sem a menor relutância
E calhará ao guarda-chuva. A ferrugem!
E a lágrima da natureza desliza em sua face
E como lâmina nos acerta o leito
Estronda o trovão do raio em nosso peito
Deixa então, que a nossa natureza se entrelace.
Um dia, a gota da primavera
Destruira o solo do mais pobre mendigo
Ele tomou conta de estar somente consigo
Porque não pôde tomar afeição por uma fera.
E a fera causou ao seu lar, algumas feridas...
Porque a natureza neste dia, chorou.
A gota da primavera, então derramou
E as feridas viraram flores floridas.
Homem, coloca o alvo sob sua mira
Pensas que o mundo não tem riqueza
Faz-se objetivo, destruir a natureza...
Com os planos, que habita numa mente traíra.
Que mal, há de fazer-nos o próprio mundo
Local de onde somos mais amado com lindos tapetes
Sob os pés sujos de corrupção?
Esta nossa raça humana é como poço sem fundo
Cria-se asfalto para o nosso mundo de enfeite
Desmatando mais do que se pode dar em proteção.
A ganância, cega o verde da rica flora
Que cresceu sob os nossos fétidos pés
Óh! Mundo belo que nos reverencia como deuses.
E como deuses impiedosos que o mundo explora
Chicoteamos a mãe inocente sem revés
Para lamber o sangue que jorra infinitas vezes.
Quanto mais a natureza nos aclame e nos acaricia, mesmo triste com suas belas lágrimas, mais nós a "chicoteamos", ambos, num ciclo infinito de uma grande e injusta troca por nossa conta.
Rodrigo Ferreira SantosGuarulhos-SP

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